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Monique Teixeira de Souza

por Pablo Damian Borges Guilherme publicado 18/09/2023 14h14, última modificação 18/09/2023 14h41

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATOS DE MACROALGAS INSULARES

 

Monique Teixeira de Souza1,2, Franciane Pellizzari1,2

 

1Programa de Pós-Graduação em Ambientes Litorâneos e Insulares

2Universidade Estadual do Paraná Campus Paranaguá /Paranaguá, PR

 

Palavras-Chave: Algas marinhas; Antibiograma; gram positiva/negativas; ilhas; produtos naturais

 

Resumo: A relação homem-natureza se estabelece por milênios e os compostos naturais sempre tiveram grande importância como alimento e no tratamento de enfermidades. Há décadas, organismos marinhos têm sido apontados como fontes de compostos bioativos (metabólitos secundários) promissores para a indústria fármaco-cosmética. Neste contexto, destacam-se as macroalgas, organismos conspícuos dos ecossistemas marinhos até os 100m de profundidade (zona eufótica). Estes, habitam substratos consolidados de áreas com características físico-químicas variadas, alguns até mesmo estressantes, e tais forçantes induzem a síntese de compostos químicos do metabolismo secundário, os quais naturalmente são químicos defensivos, e facilitam o seu desenvolvimento, mas que podemos usar como compostos bioativos em diversas indústrias, como é o caso dos compostos antibacterianos, ou bactericidas. Ambientalmente, o uso indevido e indiscriminado de antibióticos por humanos acaba por estimular o surgimento de novas infecções e a resistência aos tratamentos disponíveis à novas cepas bacterianas que vão se desenvolvendo; além de representarem uma ameaça à qualidade da água marinha, quanto ao descarte de fármacos e lixiviação de nossos dejetos com hormônios, e outros compostos químicos presentes no corpo humano, pelo consumo de medicamentos. Desta forma o presente estudo visa investigar o potencial antibacteriano de extratos algais, de macroalgas coletadas em ambientes insulares com características distintas (pristinos e impactados). Para isto serão realizados testes de antibiograma in vitro baseado no método de microdiluição em placas, análise de compostos fenólicos e comparação de diferentes extratos algais e extratores, assim como do ambiente de origem da amostra algal. Em longo prazo, isto pode representar a elucidação dos mecanismos de ação de possíveis alternativas de produtos naturais antibacterianos, em contraposição aos fármacossintéticos.