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Bianca Bueno Schlottag

por Pablo Damian Borges Guilherme publicado 18/09/2023 14h12, última modificação 18/09/2023 14h41

PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS NA NUTRIÇÃO DE ALEVINOS DE TILÁPIA DO NILO (Oreochromis niloticus)

 

Bianca Bueno Schlottag1, Katia Kalko Schwarz1,2

 

1Programa de Pós-Graduação em Ambientes Litorâneos e Insulares/PALI, 2Universidade Estadual do Paraná Campus Paranaguá /Paranaguá, PR.

 

Palavras-chave: aquicultura, levedura, mananoligossacarídeo

 

Resumo: Devido ao déficit de reservas naturais de peixes, decorrente da pesca intensiva, a aquicultura no Brasil tem crescido consideravelmente nos últimos anos, essa transição da pesca para o cultivo tende a ser benéfica para a recuperação de rios e oceanos com grande importância no cumprimento do ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ONU) 14 – Vida na água. Apesar disso, em cultivos de organismos aquáticos, ainda há o uso de substâncias quimioterápicas. Uma alternativa para substituição de antibióticos sintéticos são os probióticos e prebióticos de origem biológica, definidos basicamente como organismos e substâncias de origem bacteriana que contribuem na saúde animal e trazem, secundariamente, diversos benefícios ao organismo, como a melhor conversão alimentar e resposta imunológica. Por este motivo, a utilização de aditivos na nutrição de peixes tem sido foco de estudos, devido a possibilidade de melhora do desempenho zootécnico e da saúde animal em cultivos. No experimento que está sendo realizado no Laboratório Multidisciplinar de Estudos em Animais (LabMEA) da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) Campus de Paranaguá, alevinos de Tilápia do Nilo, linhagem rosa (Saint-Peter) serão distribuídos em tanques de 40L, em um delineamento em blocos, em quatro tratamentos e seis repetições, contendo 6 animais em cada unidade experimental, em sistema de recirculação de água. Serão testadas adições na dieta de mananoligossacarídeo (MOS), leveduras de Saccharomices cereviciae e de simbiótico, incorporados à ração produzida no próprio laboratório. Sendo os tratamentos: T1= testemunha; T2= 0,25% de levedura; T3= 0,25% de MOS e T4= 025% de levedura e mais 0,25% de MOS. A temperatura e oxigênio dissolvido serão aferidos diariamente, e parâmetros de pH, amônia, nitrito e nitrato semanalmente. Após 60 dias será avaliada a digestibilidade aparente, conteúdo nutricional da carcaça, mucosa intestinal, células caliciformes, vilosidades intestinais e parâmetros como ganho de peso, conversão alimentar e taxa de mortalidade. Espera-se avaliar os efeitos destes suplementos, considerando que os estudos realizados são escassos, e também ressaltar a necessidade de uma alternativa biológica para uma aquicultura sustentável.

 

Apoio financeiro: Phileo by Lesaffre e Agroforte